A Câmara Municipal de Fernandópolis foi palco, nesta quinta-feira, de uma reunião para debater o projeto de lei que propõe a criação do Fundo Municipal de Saneamento Básico. A iniciativa busca fortalecer os investimentos na área, garantindo recursos para ampliar e melhorar os serviços de saneamento no município.
O gerente local da Sabesp, André Cavalini, foi um dos destaques do encontro. Ele apresentou detalhes do projeto e esclareceu dúvidas sobre seu funcionamento. Cavalini explicou que, atualmente, Fernandópolis recebe 2% do lucro operacional líquido da Sabesp, o que equivale a um repasse anual de cerca de R$ 400 mil. A partir de 2025, com a aprovação da nova legislação, esse percentual será ampliado para 4% do lucro líquido, resultando em aproximadamente R$ 1,5 milhão anuais destinados ao município. Esses recursos deverão obrigatoriamente ser aplicados em empreendimentos e melhorias na área de saneamento básico.
Presente na reunião, o prefeito eleito João Paulo Cantarella reforçou a importância do projeto para a cidade e destacou o impacto positivo do aumento no repasse. Os vereadores eleitos Carlos Cabral, Étori Baroni, Rosana Arouca e Afonso Pessuto também participaram das discussões, junto com os atuais membros da Câmara, como o presidente João Pedro da Caixa e o vereador Julinho Barbeiro. O encontro foi considerado produtivo, com diálogo aberto entre Executivo e Legislativo. Cavalini destacou que o Fundo Municipal de Saneamento Básico será uma ferramenta essencial para gerenciar os recursos arrecadados de forma eficiente e transparente. "Nosso foco é assegurar que cada passo seja dado com responsabilidade, garantindo que os recursos sejam utilizados para atender às reais necessidades da população", enfatizou.
A expectativa é que o projeto de lei seja levado à votação nas próximas sessões da Câmara. A comunidade poderá acompanhar os desdobramentos por meio dos canais oficiais de comunicação do Legislativo e em reuniões abertas ao público.
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